> Clube Dos Ratos: 10/30/2005 - 11/06/2005 } // End -->
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Bueiro Etílico-Philosophico

Cujo o Lema é:

"Don´t Think... Drink"

Praça dos Três Poderes Atrás do Palácio do Planalto -Brasília - DF.

"Leitura não recomendável para pessoas abstêmias"

*Site melhor visualizado com o monitor ligado e os olhos abertos

domingo, outubro 30, 2005

UM DOS MELHORES!

Trata-se de um anúncio para o desodorante Lynx/Axe, intitulado "Getting Dressed". Passei os últimos meses em busca desse vídeo, mas agora que ele foi premiado com o Leão de Ouro no Festival de Cannes , tudo ficou mais fácil.

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O filme começa mostrando um casal deitado na cama, eles levantam e vão se vestindo com as peças de roupa que deixaram espalhadas por toda cidade. Tem calcinha no chão, calça no meio da rua e até uma blusa pendurada no semáforo.
Ao entrarem num supermercado, vemos dois carrinhos, um virado para cada lado. Ali eles se terminam de se vestir, que foi onde tudo começou, e se olham. No final, o título: "Porque você nunca sabe quando...".
Tudo isso ao som de uma versão da clássica "Somewhere Over the Rainbow". Interpretada pelo Havaiano: IZrael Kamakawiwo'ole. Essa mesma versão também foi tema do filme: “50 First Dates “ (Como se fosse a primeira vez).
Um comercial simplesmente espetacular e que consegue passar sua mensagem em qualquer lugar do mundo.

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Criado para divulgar a versão 24 horas do desodorante fabricado pela Unilever, o filme carrega inicialmente um certo romantismo, mostrando o casal que se diverte ao pegar as roupas nas ruas da cidade. Mas no fim, tudo se explica e vemos que tudo não passou de um encontro casual.
Essa é a característica principal das campanhas para o Lynx/Axe, que sempre explora a sexualidade e a masculinidade, fantasiando um poder de atração para o desodorante.
Vivem me perguntando quais são os melhores comerciais que já vi e sempre acho difícil escolher. Mas esse não tenho dúvida,está na lista.

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Essa é a nova essência da propaganda mundial, um comercial precisa entreter, precisa chamar mais atenção do que o programa de televisão e, acima de tudo, precisa se comunicar de forma clara e globalizada.

Mais do que nunca, eu recomendo: um comercial para ver e guardar.

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Conselhos Descafeinados

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Se você está perdido numa dessas megalojas, cansou de comprar eletrodomésticos e achou que seria bacana levar um livrinho para casa, mas não sabia qual, siga as recomendações listadas abaixo.

1) Dê uma boa fuçada nas estantes de auto-ajuda. Não, você não leu errado. É só contar com o analfabetismo funcional do pessoal que as organiza. Podem-se encontrar os sete volumes de "Em Busca do Tempo Perdido" entre os Japachiques e o último livro da Lya Luftal (copyright de Alexandra, a Nibelunga). Há também "A Montanha Mágica", história do sucesso de um rapaz alemão na luta contra a tuberculose, e "Lolita", lindo livro que mostra que as diferenças de idade não são obstáculo para o amor.

2) Evite comprar livros da Conrad. Se saiu por essa editora, não pode ser bom -é como água e azeite, Ingmar Bergman e Paulo César Pereio, livros da Brasiliense nos anos 80 e boa literatura, essas substâncias que nunca se misturam. Vá por mim. O mesmo vale para qualquer coisa publicada pela Fundação Perseu Abramo.

3) Fuja, correndo e gritando, de livros-escritos-por-gente-que-tem-blogue. Pelo amor de Deus. As pessoas só têm blogues porque são analfabetas, disléxicas, carentes ou as três coisas juntas (como é meu caso). Blogueiros que publicam livros somam a chatice a essas três qualidades -e dá-lhe spam, banner, autopromoção desenfreada e o cazzo-a-quatro para que você compre o maldito livro. Na cabecinha dos "escritores de internet", "escrever livros" confere um status social superior a "escrever em blogue" e ainda ajuda a disfarçar a caspa e o mau hálito. Ora, francamente. (Eu ia dizer que há exceções. Não vou. Assim é mais divertido.)

4) Por último, mas importantíssimo: jamais compre livros de escritores que se deixem fotografar descalços. Está cientificamente provado: em 100% desses casos, não há hipótese de o livro não ser uma caca. Você já viu alguma foto de Nelson Rodrigues descalço? Renzo Nora na banheira, com os pés para cima? Ruy Castro exibindo seus joanetes? Claro que não. Então, amigo escritor, trate de calçar os sapatos se quiser que eu compre algum livro seu. Não, nada de sandálias Havaianas: sapatos, s'il vous plaît. Poupe-nos da visão grotesca das suas extremidades inferiores.

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